Suspeito de um suposto esquema de estelionato, Nego Di segue preso em Canoas, Porto Alegre. A Justiça do Rio Grande do Sul negou o habeas corpus da defesa do influenciador, que pedia a sua liberdade. O humorista foi levado pela Polícia Civil no último domingo (14).
"O indeferimento foi porque há elementos suficientes para a manutenção da prisão preventiva, apresentada a questão da lesão que foi causada em inúmeras pessoas. Tem, então, indícios suficientes da participação dele nesses estelionatos. Por isso, por ora, ele vai ser mantido segregado", explicou o delegado Cristiano Reschke ao "g1".
Segundo as investigações, em 2022, Nego Di, junto de um sócio, abriu uma loja on-line que vendeu produtos que nunca foram entregues. O prejuízo às vítimas é estimado em R$ 5 milhões. O parceiro de negócios do ex-BBB está foragido.
Para a defesa de Nego Di, não existe fundamento legal para a prisão do comediante.
"Gostaríamos de informar que, até o momento, apenas a liminar do habeas corpus foi indeferida. Todavia, a defesa de Dilson Alves da Silva Neto (NegoDi) mantém a confiança de que o Poder Judiciário verificará a desnecessidade da prisão preventiva neste momento, considerando os fatos e as circunstâncias do caso.
Acreditamos na justiça e estamos certos de que a análise aprofundada do processo demonstrará que a manutenção da prisão preventiva não se justifica.
Ronaldo Eckhardt, Hernani Fortini, Jefferson Billo da Silva, Flora Volcato, Clementina Ana Dalapicula e Sofhia Rech Couto", diz a nota.