Técnica que busca melhorar a aparência estética de olhos que perderam a visão devido a diferentes causas, como doenças, lesões ou malformações congênitas, a Ceratopigmentação reconstrutiva para olhos cegos é especialmente valiosa para pessoas que desejam melhorar a simetria facial e amenizar os efeitos psicológicos associados à perda da visão.
No Brasil, uma referência no assunto é o oftalmologista Dr. Alexandre X. da Costa, ou Dr.Xis. Nos últimos oito anos, ele já operou mais de 100 pessoas, reconstruindo a estética e autoestima do paciente.
“Aqui no país, não é permitido colorir olhos sadios, principalmente pelos riscos que oferece, como sensibilidade, inflamação, infecção e vermelhidão. O procedimento é feito no centro cirúrgico, e leva de uma semana a um mês para cicatrizar”, fala o especialista.
O Conselho Federal de Medicina autoriza a cirurgia para olhos cegos, a fim de proporcionar bem-estar ao paciente. Por ser uma região muito delicada, somente médicos oftalmologistas podem realizar, utilizando pigmentos específicos, criando uma aparência natural na área ao redor do olho, simulando a íris e a pupila.
“Nosso objetivo é proporcionar uma sensação de normalidade estética, permitindo que os pacientes se sintam mais confiantes e confortáveis com sua aparência", afirma o Dr. Xis.
O procedimento é contraindicado quando existe uma inflamação em atividade no olho ou a córnea muito fina, com risco de perfuração. Antes de realizar a cirurgia é solicitado exames, como de sangue e eletrocardiograma para avaliação pré-anestésica.
Por ser uma tinta permanente, a durabilidade dela é para a vida toda e pode ser usado em qualquer pessoa.
“Na ceratopigmentação reconstrutiva, não há uma idade mínima para a cirurgia. Cada caso é único, e a decisão de realizar a intervenção deve ser cuidadosamente avaliada em conjunto com os pais ou responsáveis. Já houve casos de procedimentos realizados com sucesso em crianças a partir de 7 anos. A abordagem sensível e personalizada é fundamental para garantir o bem-estar e a satisfação do paciente”, conclui Dr.Xis.