A manhã desta quarta-feira (11) foi marcada pela emoção no Encontro com Patrícia Poeta, quando Carolina Dieckmann não conteve as lágrimas ao falar da nova fase pessoal que está vivendo — e da batalha da amiga Preta Gil contra o câncer. Convidada do programa matinal da TV Globo, a atriz se comoveu ao receber homenagens dos filhos, Davi e José, e aproveitou o momento para fazer um pedido especial ao público brasileiro.

“Esse ano vou passar por isso do ninho vazio mesmo, porque meu filho mais velho já não mora mais comigo, e agora o pequeno”, desabafou, em meio ao choro. Mas o que quebrou ainda mais a atriz foi o sentimento de solidariedade em relação à saúde da cantora Preta Gil, de quem é amiga íntima. “Hoje é um dia muito emocionante para mim, Patrícia. Eu queria dar um outro recado aqui. Posso? Aproveitando que eles já me soltaram… Hoje a Preta começa um novo momento no tratamento dela lá nos Estados Unidos e eu queria pedir para todo mundo que gosta da Preta para botar aquela força, aquela energia, aquela oração, seja no que você acredita. A gente está muito confiante. Então hoje eu estou chorona”, afirmou, com a voz embargada.

A comoção de Carolina Dieckmann veio à tona no mesmo momento em que Preta Gil inicia uma nova etapa de tratamento contra o câncer nos Estados Unidos. A cantora, que viajou para o exterior em busca de terapias mais avançadas após resultados insatisfatórios com a quimioterapia no Brasil, anunciou nas redes sociais que foi aprovada para tratamentos inovadores no Virginia Cancer Institute, em Washington. Ela também passou por especialistas do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, centro reconhecido mundialmente pela pesquisa oncológica.

“Começo meu tratamento dia 10 [de junho]. Enquanto isso, vou me fortalecendo fisicamente e espiritualmente, recebendo muito amor. Amo todos vocês, obrigada por todas as mensagens diárias, orações e energia positiva. Vocês me curam”, declarou Preta Gil no último dia 4, em uma publicação repleta de esperança.

Procedimentos

A filha de Gilberto Gil, de 82 anos, explicou que os novos procedimentos nos Estados Unidos oferecem alternativas que ainda não estão disponíveis no Brasil. “Então a gente tem que buscar alternativas. Alternativas em países diferentes, com tipos de estudos diferentes, ensaios diferentes ainda não publicados ou publicados, drogas que ainda não chegaram ao Brasil”, explicou ela durante entrevista ao Domingão com Huck, em março deste ano.