Estado da cantora gera apreensão; especialista explica gravidade do quadro
Preta Gil, de 50 anos, voltou a ser internada às pressas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital particular em Salvador, na Bahia. A informação, que pegou fãs e amigos de surpresa, foi confirmada neste início de semana, gerando grande preocupação sobre o estado de saúde da cantora.
A artista, que luta bravamente pela recuperação, foi diagnosticada com uma infecção urinária e está sob rígida observação médica. O hospital onde ela está internada informou que seu quadro é estável, mas especialistas alertam para a gravidade do problema.
A revista CARAS! conversou com o renomado urologista Dr. Octavio Campos, que explicou os riscos dessa infecção, principalmente quando evolui para um estágio mais avançado. “O paciente pode precisar de internação quando a infecção evolui para pielonefrite aguda, apresentando sintomas como febre alta, dores nas costas, calafrios e vômitos. Casos graves, com risco de insuficiência renal ou sepse, exigem cuidados hospitalares”, afirma o médico.
O especialista ressalta que, sem um tratamento rápido e eficaz, a infecção pode se espalhar pelo organismo, comprometendo outros órgãos e até se tornando fatal. “A infecção urinária pode se tornar grave quando as bactérias alcançam os rins, causando pielonefrite. Esse quadro pode evoluir para complicações como insuficiência renal, abscessos ou até infecção generalizada (sepse)”, alerta.
Preta Gil havia recebido liberação médica para tomar banho de mar na Bahia três dias antes da internação. A cantora estava na capital para curtir o carnaval em um camarote, depois de enfrentar uma longa batalha de quase dois meses no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde passou por uma cirurgia de 21 horas para a remoção de tumores.
Agora, a nova internação reacende o sinal de alerta entre fãs e familiares, que acompanham apreensivos cada atualização sobre sua recuperação. O tratamento, segundo especialistas, varia conforme a gravidade do quadro. “Em casos simples, o uso de antibióticos prescritos pelo médico é suficiente. No entanto, se a infecção atingir os rins, pode ser necessário o uso de antibióticos intravenosos e, em situações mais graves, internação para acompanhamento médico”, explica o urologista.